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Notícias

CSPB participa da 2ª Reunião da Mesa Específica e Temporária da área de Suporte Administrativo

Dirigentes relataram desapontamento com propostas do governo, que seguem sem avanços dignos na recomposição salarial e estruturação das carreiras

Nesta terça-feira (30/04), dirigentes da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB, de entidades filiadas e parceiras participaram da 2ª Reunião da Mesa Específica e Temporária da área de Suporte Administrativo, convocada para discutir o Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), Planos Especiais de Cargos-PECs Setoriais e os Analistas Técnicos Administrativos (ATA). Os líderes sindicais, no entanto, relataram desapontamento com propostas do governo, que seguem sem avanços dignos na recomposição salarial e restruturação das carreiras.

Na reunião o governo apresentou uma proposta de recomposição de 9% à partir de janeiro de 2025 e 3,25% à partir de maio de 2026. Representantes do Executivo reforçaram que não irão fazer nenhuma restruturação de carreira.

Avaliação dos dirigentes

Foto de Grace Maciel – Sindfazenda

“Nós da CSPB contestamos esse posicionamento irredutível. Pensar o Estado significa compreender a necessária valorização das carreiras. A restruturação é necessária e urgente, uma vez que permanecemos com cargos obsoletos e desvios de função. Então se o governo   está de acordo com essa constatação, ele deveria estar preparado para apresentar alternativas a este problema e não somente para o índice de remuneração. Ao menos poderia sinalizar que vai continuar o debate da restruturação e da importância das carreiras transversais para levarmos às categorias o que é melhor para o Estado. No que foi apresentado as categorias tidas como ‘extintas’ não seriam contempladas, igualando-se à proposta geral, com um índice 3,5% menor, e isso é inaceitável! Seguiremos na luta por uma proposta digna, isonômica e que não prejudique os aposentados”, afirmou o Diretor de Relações Institucionais da CSPB, João Paulo Ribeiro “JP”.

“Essa mesa foi frustrante, muito abaixo das expectativas, não alcançamos consenso em nada e saímos dela sem uma agenda marcada. Muitas questões pendentes de estruturação de carreira, de reformulação de atribuições, nada disso foi discutido. Parece que a Secretaria de Relações de Trabalho do MGI tem algumas metas e prazos pra resolver e quer fazer isso a toque de caixa, sem levar em consideração que ficamos quase 10 anos sem esse importante diálogo. Da maneira como vem sendo conduzida, a proposta resultante não deve sair a contento das categorias. Continuaremos na luta sobretudo por isonomia. O que nos foi apresentado vai contra declarações da Ministra Esther Dweck e do próprio presidente Lula, que discursam recorrentemente contra as discrepantes diferenças salariais entre as categorias do serviço público federal”, reforçou o Diretor Adjunto de Política Ambiental e Economia Sustentável da CSPB e presidente do Sindicato Nacional dos Servidores dos Cargos Específicos do Poder Executivo Federal – Sinaeg, Flauzino Antunes Neto.

Foto de Grace Maciel – Sindfazenda

“Para a nossa surpresa, ao final da reunião o governo relatou que os percentuais de recomposição anunciados para as categorias dessa Mesa Específica só valiam para os cargos de nível médio e superior. Para o nível auxiliar que já é uma carreira em extinção, o reajuste seria de apenas 9%, com 4,5 no mês de janeiro de 2025 e 4,5% em maio de 2026. Isso obviamente causou indignação em todo mundo, uma vez que ninguém aceitaria essa discriminação. Quando o governo encaminhar a proposta oficial nós à submeteremos à análise das categorias. Mas já adiantamos que uma proposta que discrimine as categorias do nível auxiliar não é factível de aprovação”, completou o Diretor Adjunto de Assuntos da Área Federal da CSPB e Presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério da Fazenda – Sindfazenda, Luis Roberto da Silva.

“Ficamos apenas com a proposta de uma recomposição muito aquém da reivindicada. Na reestruturação, tema muito caro às categorias que participaram dessa mesa, a proposta do governo não contempla em nada, ficamos praticamente estagnados. Também não avançamos na questão das carreiras transversais. A carreira transversal necessita de um órgão gestor de carreiras que nem sequer foi cogitado. Nenhuma dessas questões importantes foram apresentadas. Existe um conjunto de pedidos e reivindicações para a reestruturação das carreiras que seguem, até aqui, absolutamente ignorados”, lamentou o Presidente da Associação Brasileira de Analistas e Técnicos de Nível Superior do Poder Executivo (ABRATENS), Arthur Chagas.

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Fonte: Secom/CSPB

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