Durante participação no programa “Revista 98”, da Rádio 98 FM, na noite desta segunda-feira (8 de agosto), as diretoras do SINDISETO (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teófilo Otoni) Elizabeth Sena e Damares Rodrigues reafirmaram denúncias de represálias e má conduta da Administração Municipal, do prefeito Daniel Sucupira (PT). “É bastante triste a situação dos servidores de Teófilo Otoni. Na Saúde, por exemplo, o que os profissionais ganharam do prefeito, como ‘homenagem’ pelos bons serviços prestados, foi perseguição (em represália a participação no recente movimento grevista), aumento de carga horária (com revogação de um decreto de 10 anos) e corte dos dias”, relatou Elizabeth Sena. “No Hospital Municipal Raimundo Gobira, além de toda a questão financeira dos trabalhadores há as condições inadequadas de trabalho, o assédio moral e ameaças de remanejamento. Uma perversidade sem limite”, completou Damares Rodrigues.

No Programa, apresentado por Vanilson Souza, foi citado também o não atendimento da principal reivindicação do movimento grevista: a reposição salarial anual, que embora seja lei não é aplicada em Teófilo Otoni há mais de seis anos – na Saúde essa defasagem é de mais de 10 anos. “A Prefeitura jogou essa questão para um Plano de Cargos e Salários, mas até hoje não foi apresentada uma tabela salarial e nem protocolado devidamente”, lembrou Damares Rodrigues.

Outra queixa das sindicalistas diz respeito a falta de diálogo, “de silêncio e falta de respeito”, por parte da Administração Municipal, já que o prefeito Daniel Sucupira neste ano só recebeu o Sindicato apenas uma vez – uma postura considerada bastante “estranha” para um representante do Partido dos Trabalhadores.

Fonte: SINDISETO