Após o golpe que tirou a presidente Dilma Rousseff do poder, o povo brasileiro vem sofrendo violentos ataques aos seus direitos e à perda da soberania nacional. Um grupo de políticos inescrupulosos se apodera do poder para saquear a nação e promover uma política que só atende à política de mercado e às especulações do capital internacional, através das multinacionais, com o apoio de grande parte da mídia, que sempre foi beneficiada e que faz a maquiagem dos fatos reais com propagandas enganosas. Nossas reservas e riquezas naturais estão sendo ofertadas a gringos em leilões a preço de bananas, a fim de garantir privilégios a uma casta de antipatriotas, que deveriam ser execrados em praça pública.

Direitos e garantias trabalhistas que foram conquistados historicamente pelos trabalhadores estão sendo rasgados por um governo golpista, que não conseguiu sequer nomear um ministro do Trabalho. Mas para que ministro do trabalho de um governo que quer destruir a classe trabalhadora? Um presidente golpista, claramente envolvido em esquemas de corrupção, que só está no poder porque comprou, através de emendas parlamentares, a sua permanência. Esse mesmo presidente, que comprou os votos a seu favor dando rios de dinheiro a deputados e deputadas que também estão se vendendo a um esquema de assalto à nação, agora vem a público dizer que é preciso “deformar” a previdência pública, alegando falta de dinheiro. Dinheiro esse que saiu e continua saindo pelo ralo da corrupção, das emendas parlamentares ou escondido nas malas camufladas nos apartamentos luxuosos, nas mansões dos poderosos ou em contas no exterior.

O ataque ao movimento sindical é constante. Querem fechar os sindicatos, enfraquecer as lideranças e causar desemprego. Querem calar a voz daqueles que resistem e denunciam as falcatruas. Para resistir a esses ataques e continuar firmes na luta, nesse início de ano vamos ter que tomar muito cuidado e trabalhar com atenção, pois eles querem acabar com o custeio das entidades, mas a todo momento estamos passando as orientações devidas e procurando dar todo o suporte às nossas lideranças.

Precisamos convocar assembleia específica para a aprovação da contribuição sindical. É de suma importância publicar o edital da cobrança, em três dias consecutivos ou não, até 28 de fevereiro. Na listagem nominal dos participantes da assembleia que autorizam o desconto deve constar o documento de identidade, para que tudo seja encaminhado e o desconto seja feito. Os modelos do edital, para publicação, e do edital da assembleia convocatória estão disponíveis nos sites das nossas entidades.

Precisamos também conscientizar as nossas bases. Temos que mobilizar os trabalhadores e trabalhadoras, da cidade e do campo. Devemos promover ações de resistência contra esses assaltantes da nação brasileira. Cada sindicato deve se tornar uma trincheira de luta. Todo sindicalista tem que estar envolvido nos movimentos contra esse governo corrupto. Esse ano é um ano de eleição. É nosso dever promover o debate com a sociedade, para que possamos eleger um governo progressista e nacionalista, que respeite o seu povo, que honre a sua pátria e que seja legitimamente eleito pelo povo brasileiro.

Resistir sempre, desistir jamais!

Cosme Nogueira

Presidente da FESERP-MG