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Nota: CSPB repudia declaração absurda do governador Romeu Zema

Em entrevista ao programa “Direto ao Ponto” da Jovem Pan News, o governador mineiro trata como “casta privilegiada” categorias que majoritariamente recebe salário igual ou menor a R$ 3.391,00 no Brasil

A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB vem a público repudiar a absurda declaração do atual governador do estado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), que atribuiu aos servidores públicos a pecha de uma “casta privilegiada que se julgam no direito disso e daquilo”. Ao governador mineiro, chefe do poder Executivo daquele estado, não dá para conceder o direito à “ignorância” sobre este tema. Zema conhece muito bem a realidade dos servidores e se utiliza deste discurso mentiroso com meio de fortalecer a retórica de seu plano de governo (e de seu partido) de desvalorizar e destruir os serviços públicos do país.

Assista trecho da polêmica entrevista:

O Partido Novo, é importante recordar, foi e segue sendo fiel apoiador da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020), a famigerada “PEC da Rachadinha”, conduzida pelo governo Bolsonaro e interrompida aprovação no Congresso Nacional após forte mobilização da entidades sindicais do setor público, neste particular com destacada atuação da CSPB e do Movimento Basta.

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A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil vem há anos denunciando esse ataque deliberado da extrema direita brasileira aos serviços públicos e seu quadro de servidores.  A entidade continua apoiando todos os esforços que visem enfraquecer esse campo político que, desavergonhadamente, se apresenta como adversário dos serviços públicos no país. A Confederação considera que é chegada a hora de os servidores públicos expurgarem, já nas eleições de 2024, candidatos das siglas partidárias da extrema direita e da direita neoliberal, de maneira começarmos a criar uma correlação de forças no poder público que nos permita proteger e fortalecer os serviços públicos brasileiros da sanha privatista e saqueadora de políticos de ocasião.

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Em um mundo cada vez mais propenso a tragédias sanitárias e climáticas, os serviços públicos assumem o papel crucial de muralha inabalável na proteção da sociedade. São eles a linha de defesa primária contra as ondas de doenças, desastres naturais e os impactos devastadores das mudanças climáticas. A Pandemia da Covid-19 e a tragédia climática que se abateu sobre o Rio Grande do Sul evidenciam a importância de um estado forte e capaz de reagir prestando serviços à população. Não fosse o sucateamento de recursos da Defesa Civil no Estado do Rio Grande do Sul (de governo neoliberal) a resposta à essa crise humanitária poderia ter sido muito mais ágil e efetiva, evidenciando que esta tragédia não é apenas ambiental, mas política também.

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O ataque covarde aos servidores públicos perpetrado pelo governador Zema, evidencia também sua falta de decência, sobretudo quando ele se refere a “dívidas” dos Estado brasileiro sem denunciar o esquema financeiro que existe no Brasil, que se esconde na fachada de securitização de crédito que desvia arrecadação tributária durante seu percurso na rede bancária, impedindo que significativa parcela dos impostos pagos pelos contribuintes cheguem ao orçamento público para investimentos que poderiam melhorar serviços públicos nas áreas da Saúde, Educação, Segurança e tantos outros indipensáveis ao nosso desevolvimento econômico e social.

O sistema da dívida desvia anualmente trilhões do orçamento federal (veja aqui) e viola a legislação de finanças do país, que é estruturada dentro do princípio orçamentário que rege a elaboração, execução e controle dos orçamentos públicos. Essas leis têm como objetivo garantir a transparência, eficiência e responsabilidade nos uso destes recursos. Avaliamos que as autoridades políticas do Brasil precisam ter a coragem a coragem de auditar a dívida pública do país.

Avaliamos que os partidos de estrema direita e neoliberais nasceram e se expandiram com a proposta de destruir os serviços públicos, retirando do estado brasileiro sua resposabilidade de amparar o cidadão contribuinte tal como determina nossa Constituição. Não é exagero repetir a frase de que “quando tudo for privatizado, ficaremos privados de tudo”. O partido Novo se notabiliza por essa sanha privatista e sua insensibilidade social.

Diante dos fatos acima relacionados, viemos aqui reforçar chamar a responsabilidade de cada servidor e servidora em se empenhar para ampliar a representação política progressista, alinhada aos interesses das categorias o setor público, dos trabalhadores em geral e do cidadão contribuinte, que deseja ver o retorno de seus impostos em serviços indispensáveis de responsabilidade do estado brasileiro.

A Diretoria 

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