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Servidores Públicos Federais farão vigília no dia 7 de fevereiro pela recomposição salarial

Para mostrar ao governo federal que o funcionalismo continua mobilizado por salários e direitos, os servidores públicos federais realizarão uma vigília na próxima terça-feira (7), quando terá início as negociações sobre a recomposição dos salários.

A mobilização foi decidida durante o ato virtual realizado na terça-feira (31), que marcou o Dia Nacional de Mobilização pelo Reajuste Salarial. A atividade foi organizada pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) e o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado).

Transmitido pelas redes sociais, o evento reuniu diferentes categorias do serviço público, em mais uma atividade marcada pela união e a disposição para lutar por direitos como tem ocorrido nas mobilizações realizadas pelo funcionalismo nos últimos anos.

A necessidade da recomposição salarial é evidente. Muitos trabalhadores não possui qualquer reajuste há sete anos. As perdas são de 27% nos ordenados durante o governo Bolsonaro, mas chegam a mais de 44% para as categorias sem reajuste desde 2016.

“A necessidade de resolver os problemas é do governo presente. Por isso, entendemos que o processo de mobilização e a unidade do conjunto das entidades do funcionalismo é que podem determinar se vamos avançar nas reivindicações ou não”, afirmou Paulo Barela, da Executiva Nacional da CSP-Conlutas na mesa que abriu os trabalhos.

Para o dirigente, é necessário levar para a mesa de negociação com o governo Lula a impossibilidade das categorias receberem apenas os 6% de reajuste previsto ainda sob o governo Bolsonaro.

“Nós estamos frente a um governo diferente, não é isso? Então eles tem de reconhecer que a máquina pública precisa funcionar com eficiência e pra ter qualidade no atendimento à população que foi abandonada pelo governo Bolsonaro é preciso garantir um salário digno”, completou Barela.

No mesmo sentido, Rivânia Lúcia Moura de Assis, presidenta do ANDES-SN, reiterou que a pauta salarial não está descolada da luta em defesa do serviço público de qualidade. Para ela o tema diz respeito ao atendimento do estado à população em diversas áreas.

Outros temas também foram levantados pelos participantes durante a transmissão que durou duas horas. Os efeitos do desmonte provocado pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes foi debatido com a exposição da falta de concursos públicos e a precarização das carreiras.

Reunião com Lupi

Ainda na terça, entidades integrantes Fonasefe participaram de uma reunião com o Ministro da Previdência, Carlos Lupi. O encontro discutiu questões sobre o regime de aposentadoria dos servidores.

Os dirigentes aproveitaram o momento para reivindicar a revogação das portarias que atingem as aposentarias e pensões bem como a desvinculação ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os efeitos nocivos do Decreto 10.620/21 que retirou os aposentados dos órgãos e dos institutos públicos federais para o INSS.

Lupi se comprometeu a enviar a demanda de revogação do decreto para análise e afirmou que irá apoiar a recomposição salarial dos servidores federais na cerimônia de abertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente junto ao Ministério da Gestão e da Inovação.

No Congresso 

Nesta quarta-feira (1), a semana de luta continuou no Anexo 2, em frente ao Congresso Nacional. Os manifestantes se reuniram para apresentar a pauta de reivindicações aos parlamentares que serão diplomados hoje.

Vamos à luta

A CSP-Conlutas apoia a mobilização dos servidores por reajuste e entende que é o momento de avançar na defesa dos servidores e do serviço público.

O governo Lula precisa arquivar definitivamente a reforma administrativa (PEC 32), que ameaça a continuidade do serviço público gratuito, bem como revogar as reformas trabalhista e previdenciária, além da política do teto de gastos.

Fonte:  CSP-Conlutas – 01/02/2023