Teófilo Otoni: Na luta contra a suspensão do piso salarial da Enfermagem, SINDISETO se une a outros sindicatos
O SINDISETO (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teófilo Otoni) se uniu a outros sindicatos de Minas Gerais na luta contra a suspensão, pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, da aplicação do piso salarial da enfermagem – Lei votada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente, após uma batalha de três décadas da categoria. A participação do SINDISETO no grupo foi selada na manhã desta terça-feira (6 de setembro) durante reunião virtual promovida pela FESERP-MG (Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos de Minas Gerais – entidade da qual o Sindicato de Teófilo Otoni é filiado). “Vamos trabalhar firmes neste movimento e iremos fazer contatos com outros grupos, para os dias 16 e, talvez, 9 programarmos as manifestações a favor do piso”, garantiu a diretora de Assuntos Jurídicos do SINDISETO, Damares Rodrigues – que é enfermeira. “Toda a nossa diretoria está à disposição e pronta para a luta, assim como os sindicatos coirmãos da região”, completou a diretora de Formação de Assuntos Sindicais e Intersindicais Adriana Camargo, que integra o Núcleo Político do movimento formado na reunião – Outro Núcleo, Jurídico, será composto basicamente por advogados dos sindicatos.
Além da formação desses núcleos, a reunião definiu outras medidas efetivas como o envio de e-mails para o STF (pedindo a derrubada da liminar assinada por Barroso), manifestações nas cidades (de preferência em data conjunta) e contato com os candidatos nas eleições de outubro (pedindo a eles compromisso com a causa, caso eleitos). Além disso, a FESERP-MG se comprometeu a endossar ações judiciais contra a liminar.
O assessor jurídico da FESERP-MG, Eldbrendo Pereira, explicou que, na decisão, o ministro Barroso pediu ao Ministério da Saúde e outras entidades do setor que informe, no prazo de 60 dias, o impacto financeiro previsto com a aplicação da Lei, e frisou que é importante ficar atento à decisão do Plenário, que deve analisar a questão a partir de sexta-feira (9 de setembro).
Fonte: SINDISETO