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No Radar 100,9 em Teófilo Otoni, Cosme Nogueira, presidente da Feserp Minas, fala sobre a Reforma Administrativa e o Serviço Público no Brasil

Convidado por mais um meio de comunicação, o presidente da Feserp Minas, Cosme Nogueira, no começo da tarde desta quinta-feira (10), participou do programa Radar 100,9 da Rádio e TV – Rede Imigrantes de Comunicação em Teófilo Otoni. Trabalhando na divulgação e luta contra a PEC 32 – a chamada “Reforma Administrativa” -, o presidente da Feserp Minas deixou claro toda a movimentação nacional contra esta “reforma” e o mutirão que participa para realização de Audiências Públicas no estado de Minas Gerais para combater esta PEC.

Em seu destaque inicial, deixou claro que temas tão importantes para a sociedade não deveriam ser discutidos durante a pandemia, fato recorrente na atual administração feita pelo Governo Federal, que, repetidamente, vai na contramão do que a maioria dos outros países fazem para conter a pandemia e nas ações sobre as políticas públicas.

Num segundo momento, foi esclarecido que sobre a PEC 32 há uma falácia como pretexto para alteração do Estado brasileiro. “Fala-se sobre retirada de privilégios de servidores públicos, mas a verdade é que o serviço público é essencial para o Brasil, a maioria dos servidores na base não tem a valorização que merece, nem as condições de trabalho, e num momento tão delicado, mostram seu valor durante a pandemia do Covid-19.”

Neste momento de pandemia, com diversos problemas acarretados, Cosme falou como o serviço público e as instituições prestaram e prestam um grande trabalho para a população, como o SUS e os profissionais de saúde, a segurança pública, os serviços de limpeza urbana, setor de obras, profissionais de fiscalização e demais trabalhadores que normalmente estão na linha de frente neste combate ao coronavírus.

“O serviço público serve para a proteção social, não tem nada a ver com gerar lucro, foi feito para servir ao cidadão. Essa Proposta de Emenda Constitucional visa acabar com o serviço público, já que acaba com o concurso público, abrindo espaço para o gestor municipal, estadual ou federal, trabalhar através de decretos, contratações temporárias e processos simplificados, culminando na criação de “feudos eleitorais” e facilitando a corrupção dentro do serviço público.”

Cosme Nogueira – Presidente da Feserp Minas

Questionado durante sua explanação sobre como os possíveis cargos temporários podem resultar em funcionários demagogos e sem autonomia, o presidente da Feserp Minas falou sobre como isso afeta a máquina pública, abre precedentes autoritários para os gestores e representa o fim de qualquer estabilidade para o trabalhador, ressaltando que o contribuinte também é diretamente afetado por essas consequências com serviços cada vez menos eficazes.

 

No decorrer da explanação e entrevista, Cosme ainda falou muito sobre a realidade brasileira e, principalmente, sobre a realidade do serviço público no Brasil. Veja na íntegra:

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