Servidores de Pirapora decidem por greve geral em fevereiro
(Pirapora – MG) – Em Assembleia Geral Extraordinária realizada na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pirapora (SINDIPIRA), na última quinta-feira (7 de dezembro), o funcionalismo da cidade decidiu pela deflagração de uma greve geral no início do ano letivo de 2018, ou seja, em fevereiro. De acordo com a presidente do SINDIPIRA, Ernaldina “Dina” Sousa Silva Rodrigues, o diálogo foi tentado, mas o que se registrou foi a falta de cumprimento, por parte da Administração Municipal, de várias reivindicações dos servidores. Entre elas: o pagamento do Piso Salarial nacional para os educadores, com a observância de um terço da jornada de trabalho para as atividades de planejamento, estudo e avaliação; o pagamento de gratificação de 10% (dez por cento) de incentivo à regência aos professores de Educação Infantil; a resolução da situação funcional dos Agentes Técnicos Educacionais, e a regularização da situação funcional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes Comunitários de Combate a Endemias.
Na Assembleia (fotos) foram discutidas também as condições de trabalho dos servidores da Casa de Proteção (Abrigo) Dr. Carlos, com relatos de agressão aos funcionários por internos, levando muitos trabalhadores a se afastar do serviço com problemas de Saúde – e toda essa situação, com os inerentes riscos emocionais, está sendo chamada em Pirapora de uma verdadeira “bomba relógio”.