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FESERP-MG participa de Audiência na Assembleia Legislativa sobre situação de caos em S.S. do Paraíso

(Belo Horizonte – MG) – O presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira, foi um dos convidados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para uma Audiência Pública sobre a situação caótica pela qual passa o município de São Sebastião do Paraíso, vítima de atitudes desastrosas – e consideradas por muitos insanas – do prefeito Rêmulo Aloise (PMDB). A reunião foi realizada na manhã desta quarta-feira (6 de julho). “O que está acontecendo na cidade é um problema de gestão, mas a isso se juntam práticas antisindicais, por parte da prefeitura, inaceitáveis. O prefeito quer amedrontar, constranger o sindicato e os servidores grevistas, mas não conseguirá”, disse o dirigente da Federação. Na oportunidade, Cosme Nogueira anunciou que o Departamento Jurídico da FESERP-MG já entrou na Justiça para garantir a normalidade das coisas e os direitos dos servidores; “Pedimos a anulação dos atos recentes da Administração Municipal, como a suspensão dos servidores grevistas, com a intermediação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais”. À imprensa da ALMG ele acrescentou que a legalidade do movimento grevista também é um ponto do qual os trabalhadores vão fazer questão, mas que  novos possíveis acordos com o prefeito terão que ser feitos na Justiça, já que ele já  mostrou “não ser bom de palavra”, uma vez que descumpriu grande parte do acertado após a greve vitoriosa de maio. Destacou ainda que essas cenas de assédio moral, de práticas antisindicais e de tentativa de retirada de direitos não são, infelizmente, “privilégio” de São Sebastião do Paraíso, e está sendo registrado em várias cidades ligadas à FESERP-MG.

Cerca de 90 servidores, vindos diretamente de São Sebastião do Paraíso (de ônibus – um deles disponibilizado pela CSB-Central dos Sindicatos Brasileiros), participaram da Audiência Pública – e eles tiveram apoio ainda de sindicalista de outras cidades, como Carmo do Rio Claro e Ribeirão das Neves. O proponente da reunião, deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB) abriu os trabalhos reputando como “extremamente grave” a situação na cidade. “O prefeito é acusado de não repassar cerca de R$ 2,7 milhões de recursos federais destinados à Santa Casa local, que vive uma grave crise financeira e corre o risco de ser fechada. Ao ser cobrado, o prefeito ameaçou de morte uma diretora e disse não se importar com as pessoas que poderão morrer por falta de atendimento médico”, disse. O parlamentar acrescentou informações sobre a situação do servidor: “Os salários não estão sendo pagos em dia, e a falta de compromisso do prefeito com o funcionalismo está prejudicando, principalmente, os aposentados. Recebemos informações de que há aposentados catando material reciclável para sobreviver”.

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião do Paraíso (SEMPRE-SSP), Maria Rejane Tenório, acrescentou dados a esse quadro desolador: “Nós temos o atraso na folha de pagamento tanto dos ativos, quanto dos aposentados; horas-extras, porque faz mais de ano que não se paga hora extra, e a Prefeitura ainda força o servidor a continuar prestando serviços extras; nós temos a questão das rescisões contratuais, pois existem trabalhadores que foram demitidos ou pediram demissão há três anos, e ainda não receberam o acerto de contas…”, enumerou.

Após a Audiência, o deputado Antônio Carlos Arantes acompanhou os sindicalistas e alguns vereadores da cidade, liderados pelo presidente da Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso Jerônimo Aparecido da Silva, até o Ministério Público para dar ciência a esta instância do Judiciário dos últimos acontecimentos no município.

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