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Deu na Mídia – Aposentados do INPAR organizam protesto em São Sebastião do Paraíso

Rildo InparFonte: Portal Clic Folha – São Sebastião do Paraíso

Aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião do Paraíso (Inpar) se organizam para acampar na porta da prefeitura como forma de protesto pela falta de pagamento dos salários. A manifestação ainda não tem data definida.

O impasse da falta de pagamento da prefeitura para o Inpar continua. Na tarde da última terça-feira (primeiro de julho), um grupo de aposentados do Instituto esteve na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sempre) para reivindicar providências urgentes dos seus representantes para que eles possam receber os salários atrasados. “Eu contribui por 33 anos da minha vida com o instituto e agora tenho que ficar mendigando o salário porque a prefeitura não repassa o recurso. No mês de abril, nós passamos 45 dias sem receber. Isto não é justo conosco, afinal, temos o direito adquirido. Será que o prefeito e os vereadores também estão com seus salários atrasados?”, questiona a aposentada Maria do Carmo Morais Calzavara.

Segundo o presidente do Inpar, Rildo Domingos (foto), a dívida atual da prefeitura com o Inpar é de aproximadamente R$ 1,4 milhão, que se refere ao repasse total do mês de junho dos 476 assegurados, somando cerca de R$ 900 mil, além do restante do mês de maio, que não foi depositado e deixou 206 aposentados e pensionistas que recebem acima de R$ 1.628,00 sem rendimentos.

Ainda de acordo com Rildo, quanto mais o tempo passa, pior se torna a situação dos aposentados. “Alguns estão em situação calamitosa, sem alimentos em casa, com contas de água e energia elétrica atrasadas e correndo o risco de terem seus nomes negativados”, comenta.

Um dos casos citados pelo presidente do Inpar é o da pensionista Josina Félix. Ela tem 85 anos e está passando por tratamento médico por conta de uma úlcera no estômago. Sem dinheiro para comprar o remédio, ela diz que foi obrigada a pedir um crédito na farmácia. “Eu dependo unicamente do dinheiro da pensão. Não tenho outra fonte de renda. O remédio que o médico me indicou para tomar imediatamente custa R$ 250. Eu tive que ir até a farmácia e pedir para me venderem fiado, caso contrário eu ainda estaria passando dores. O nosso salário nunca atrasou, mas nos últimos meses estamos ficando desesperados”, ressalta.