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Em São Sebastião do Paraíso, sindicatos da região planejam ação em prol de aposentados do INPAR

São Sebastião do Paraíso 23 de julhoFonte: Jornal do Sudoeste – São Sebastião do Paraíso

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião do Paraíso (Sempre), emapoio ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (INPAR), realizou na tarde da última quinta-feira, (23 de julho), reunião com diversos representantes de sindicatos, centrais sindicais e federações da região. O objetivo do encontro foi planejar ações em prol à situação dos assistidos do INPAR, que estão, novamente, sem receber seus benefícios há dois meses, por falta de repasses por parte da Prefeitura ao instituto, situação que vem se arrastando desde o fim do ano passado.

O representante da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Teovaldo José Aparecido, disse que a Central nacional está disponibilizando apoio incondicional. “estamos dispostos a fazer um movimento maior, em esfera nacional, convidando todos os sindicatos da categoria, a fim de trazê-los a Paraíso para fazer um movimento que sensibilize o prefeito (referindo-se ao prefeito Rêmolo Aloise). Vemos que estão tratando com o grupo mais frágil em se tratando de trabalhadores, que contribui para o município, deu seu trabalho e hoje depende desse dinheiro para comprar remédio e comida. O aposentado é a categoria mais vulnerável, prioridade para nós e não negociamos isso”, disse Teovaldo.

Ele ressaltou a importância dos poderes: “Sabemos que Paraíso tem uma Câmara atuante e um Judiciário que está empenhado em resolver essa questão. Mesmo assim, estamos aqui para dar uma força maior e mostrar que a Central realmente representa o trabalhador e o Sempre tem nosso total apoio”, garantiu o sindicalista.

Teovaldo disse que a situação é idêntica para o servidor da ativa. “Essa situação pode voltar a se repetir quando o servidor da ativa estiver aposentado. A causa é uma só, estar na ativa não é estar na zona de conforto. É preciso nos organizar e mostrar ao Reminho que a condição que ele colocou o aposentado, e que pode chegar a vir a colocar o que está na ativa hoje, é algo inadmissível de acontecer em qualquer parte do nosso país. O dinheiro está à disposição de pagamento, então porque o pagamento não é feito?”, questiona.

Ele lembrou sobre o poder do voto. “Falta pouco para as eleições de 2016 e o prefeito que tem intenção de fazer o seu sucessor precisa tomar uma decisão mais humana com os trabalhadores, porque são eles que votam no grupo dele. Por isso queremos mobilizar todos os servidores da região e chamar toda a imprensa e mostrar em que situação estão vivendo os aposentados de Paraíso”, completou Teovaldo.

O diretor da Federação dos Servidores Públicos Municipais do Estado de Minas Gerais, Almir de Brito Correia, que atua em Nova Resende, diz que pela representatividade política e importância que São Sebastião do Paraíso possui na região, essa situação é inaceitável.

“Quem contribuiu para a previdência tem que ter dinheiro para viver sua velhice com tranquilidade. Não existe absurdo maior do que essas pessoas dependerem da caridade alheia para comerem. É um horror para São Sebastião do Paraíso diante de sua grandeza em relação ao estado e sua represen-tatividade nacional, considerando os representantes políticos que essa cidade possui. Nós da federação estamos aqui hoje para combinarmos de trazer todos os sindicatos para fazer um grande movimento e mostrar para o prefeito Reminho que a Prefeitura é do povo. Estamos há 15 meses de findar o mandato de prefeito e ele deve pensar como fica a questão da sucessão. Ele não pode fazer com qualquer cidadão o que está fazendo com os aposentados. O prefeito mantém o pagamento dos servidores da ativa para dizer que está bem com o grupo, mas isso não é a realidade, afinal ele está fazendo a obrigação dele de pagá-los. Ele está cumprindo a promessa que fez no dia de sua posse? É assustador saber que o Reminho, que foi representante como deputado estadual durante tantos anos, que tem uma história política na região, está fazendo isso. Essa é uma atitude que atinge vários setores da comunidade, prejudica o comércio, os serviços deixam de funcionar, atinge toda a população paraisense. Servidor público aposentado e afastado também vota”, relacionou Almir.

Nesta semana o prefeito Reminho deu uma declaração à imprensa, dizendo que a dívida com o INPAR não é dele. A presidente do Sempre, Maria Rejane Tenório disse que o que está sendo questionado não é isso. “Não estamos cobrando a dívida da Prefeitura com o instituto e sim o repasse de pagamento de folha aos aposentados, pensionistas e afastados por motivos de doenças. A Justiça já determinou que a Prefeitura tem que fazer o repasse ao INPAR até todo o dia 20 de cada mês, para que o instituto faça o pagamento até o dia 30. E mesmo que o questionamento fosse em relação à dívida, é claro que a pendência é dele. Se ele assumiu a Prefeitura, assumiu com ônus e bônus, ou seja, com as dívidas também. Não estamos cobrando dívidas passadas e sim o repasse atual. Ele está descontando dos servidores da ativa e não está repassando na integralidade nem as contribuições patronais”, relatou ela.

Sempre e INPAR em breve passarão quais serão as ações de manifestação e movimentação que estão sendo planejadas junto com essas federações e sindicatos da região.

Dívida – A Prefeitura não repassou ainda a folha de junho, que venceu no dia 20 daquele mês, bem como não repassou julho, que também já venceu, em um total de cerca de R$ 2,4 milhões, o que representa em torno de 500 aposentados.

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