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A precocidade de Júlia, presidente do Sindicato de São João do Manhuaçu aos 21 anos de idade

Júlia 2(São João do Manhuaçu – MG) – Num mundo, o sindical, onde a experiência conta muito e a juventude é vista com desconfiança fora das redes sociais, Júlia Dutra Evangelista tem apenas 21 anos. Porém, sua pouca idade não impediu a sua conscientização política e a precocidade não foi obstáculo para que ela esteja hoje – com méritos, muitos méritos – à frente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São João do Manhuaçu, uma entidade em fase de regularização. “Tudo aconteceu de forma simples. Aos 20 anos já era servidora, agente comunitária de saúde, e percebi que nós trabalhadores éramos muito pouco valorizados, vistos como quebra-galhos e isso me chateou muito. È um trabalho importante e cansativo e não tem nenhum valor para os patrões (no caso os prefeitos)”, diz ela, num tom de voz tranqüilo, mas indignado. Da indignação, Júlia passou a ação e começou a conscientizar os colegas. “Tínhamos muitos problemas, muitas irregularidades. Desvios de função e remuneração abaixo do piso salarial como exemplos”, cita a jovem sindicalista. A Administração Municipal passou a vê-la como “um perigo” e daí a começar a persegui-la foi um passo. Júlia agüentou firme e apostou na união. Em agosto organizou uma reunião e juntou muita gente e, mais importante, representantes de diversos setores do funcionalismo. A ideia já era sindical, mas a intenção primeira era a filiação ao Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Manhuaçu (SINTRAM). “Eles (os companheiros da cidade vizinha) nos ajudaram muito e somos gratos, mas a nossa Assembleia deu tão certo que resolvemos fundar o nosso sindicato”, relata Júlia.

Seguindo o rumo das coisas, Júlia sabe que o trabalho será muito árduo, pois, na sua avaliação e dos companheiros de Sindicato, falta tudo: “salários dignos, uma previdência para os servidores, um plano de carreira, a verba do FUNDEB para os professores, adicional de insalubridade…”. Ela também espera que à medida que os embates normais com a administração pública se intensifiquem haverá pressões e possivelmente até represálias, mas não se assusta. “Isso é normal, faz parte da vida e sempre tive apoio, principalmente dos meus familiares”, diz.

Outra certeza de Júlia é a filiação à FESERP-MG. “Estive no I CONSIND – Congresso Sindical (em novembro) e percebi que a Federação tem todas as condições possíveis de nos dar a retaguarda que precisamos”, avaliou.

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